Cantar
cante ao som do mar,
mas cante de um azul todo seu.
desse calor, é alma. desse frio, é calma.
tao ordenada e louca, a tua palavra dentre tantas é rouca...
vinda da mente, expelida pelo pulmao,
ao corte de tua mao, fica exposta.
e sangra tao cedo,
que do ceu, o clarao devia clarea-la, de um sol azul.
ao sul, teu corpo vive calafrios
e a noite te esconde tao negra...
que teus lábios tecem um novo dia
cheio do palavrear curvo de tua mente.
férias de um outro corpo, são dias de nova mente.
certo, errado, errado, certo.
nossas mentes recriam um passado convencionado
na cor branca de uma onda amoral.
e eu curto ao longo passar longinquo de meu corpo preso a tua alma...
(Daniel de Lima Fraiha - 28/06/2007)
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá."
(Canção do exílio - Gonçalves Dias)
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